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Uma postagem de quarta feira

Hoje, aquela típica quarta feira de verão. Aquele dia em que você não está nem ai, nem aqui. É como se estivesse preso em uma outra dimensão. As horas vão passando sem que você perceba.
Eu queria muito postar, mas não sabia o quê, essa típica quarta feira suga a minha inspiração e me deixa aqui perdida no tempo/espaço sem saber o que postar, sem saber o que deveria fazer, apenas sentada vendo o dia passar, apenas parada esperando que algo aconteça.

Apenas uma garota

Ela só tinha 17 anos, tinha a vida inteira pela frente, e tinha tudo o que queria, mas não era feliz, por quê?
Ela não poderia simplesmente mudar toda a vida, a mudança em si não é assustadora, mas sim o que ela leva embora. Essa última mudança a levou embora, para sempre. Antes disso uma tristeza a contagiava, aquela vontade de acabar com tudo já durava anos.
Muitos anos sem que as pessoas notassem. Ninguém estava lá para salvá-la, para acolhê-la, ela talvez só quisesse um pouco de atenção e amor.
As pessoas só olham para o próprio nariz, se olham para os dos outros é porque precisam de ajuda.
Essa menina aguentava as coisas calada, viu e viveu todas as inimagináveis mudanças, aguentou tudo, até que um dia qualquer ela não aguentou mais.
Ela só tinha 17 anos e uma vida inteira pela frente. Talvez por orgulho, vergonha ou medo ela não contou a ninguém o que precisava, e foi se deixando aos poucos, até um dia que se deixou completamente.


Noites frias, pensamentos longos

O que esquenta em uma noite fria, não é o chá quente, não é o café, são as memórias que aquecem o coração.
Memorias nem sempre boas, a maioria na verdade, são ruins, mas elas me mantém aquecida nessas noites frias de inverno.
As estações mudam, passam rápido, e assim chega um novo ano, sem demora ele também já foi embora.
Não tem como se livrar da sensação de que algo está faltando, algo quente que tire todo o sofrimento de uma alma já perdida.
Uma alma que não sabe mais onde ir, que não tem mais rumo, não tem mais nada além da própria dor.
Como se esquentar sem o fogo ardendo na lareira? Sem a chama da paixão acesa? Com saber se o que vem pela frente vale a pena?
Minha mente se funde em perguntas que eu mesma não consigo responder, não consigo pensar sobre.
Eu fico tentando entender o porque dessas perguntas, o porque que não conseguimos respondê-las, mas nada me ocorre, só a brisa das noites geladas de inverno, em um ano qualquer.